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Dia Internacional da Mulher: Uma data de luta e de reflexão

Por Arilson Chiorato

Todos os anos, temos o dia 8 de Março como uma data referência na celebração das conquistas das Mulheres ao longo da história. Celebração que não deve sobrepor em nenhum momento, a reflexão que a data exige. O dia internacional das Mulheres é marcado no calendário como um dia de mobilizações em torno de pautas reivindicatórias, lutas por direitos ainda não respeitados em nossa sociedade notoriamente machista.

Todos os anos, temos o dia 8 de Março como uma data referência na celebração das conquistas das Mulheres ao longo da história. Celebração que não deve sobrepor em nenhum momento, a reflexão que a data exige. O dia internacional das Mulheres é marcado no calendário como um dia de mobilizações em torno de pautas reivindicatórias, lutas por direitos ainda não respeitados em nossa sociedade notoriamente machista.

Hoje é dia de lembrarmos dos sorrisos de milhares de mulheres que perderam suas vidas de forma violenta, sendo vítimas do crime de feminicídio. Dia de darmos as mãos, atenção e apoio a tantas outras milhares que sofrem com a violência cotidiana, física e psicológica, dentro e fora de casa. Dia de apontarmos o considerável abismo salarial em uma mesma posição e função de trabalho que existe entre homens e mulheres;  dos absurdos cometidos diariamente dentro do ambiente profissional, com assédios de diferentes espécies, descumprimentos de leis correspondentes a gestantes e lactantes, entre tantos outros casos. Principalmente, dia de compreendermos, que não é só nesta data que as mulheres merecem respeito, mas, sim, todos os dias do ano.

No primeiro ano de mandato uma das grandes preocupações que tivemos, foi como atender esta pauta. Como, enquanto parlamentar estadual, posso contribuir de forma eficaz, ouvindo as mulheres que integram a equipe, assim como as que estão ao meu lado na vida, minha esposa, minha mãe, irmã, e tantas lideranças mulheres que são referências para mim na vida pública. Entendi que a vida das mulheres são pautadas a todo momento em tudo que discutimos, e o que é imperativo, é o nosso olhar, nossa postura, nossa defesa.

A experiência que este primeiro ano de mandato trouxe, dialogando diariamente com as mulheres, lideranças políticas, sindicais e profissionais, fez compreender que a luta das mulheres está presente quando discutimos a situação dos servidores e servidoras públicas do estado, quando defendemos por exemplo, o reajuste salarial dos servidores, negado pelo governo do Paraná. Grande parte da população feminina, entre professoras, funcionárias de escolas e universidades, enfermeiras, agentes de saúde, agentes, policiais, sofrem com o descaso do estado, sendo que ainda possuem filhos e lar, que que depois de um dia exaustivo de trabalho, acabam por “precisar” estender a jornada. Isso se dá porque as mulheres são sobrecarregadas, a nossa sociedade impõe que existem serviços que devem ser executados por elas, o que não é verdade, já que as mulheres não tem em seu gene nenhum elemento que as torne mais propensas a tal tipo de atividade. Essa é portanto uma construção social, que pode e deve ser transformada.

Quando questionamos as contas públicas, fiscalizamos e propomos os investimentos na educação, é fundamental pensar nos filhos e filhas de milhões de mães; investimentos na saúde, é pensando na saúde da mulher, no acompanhamento de gestantes, no atendimento, nos exames, nos tratamentos e cirurgias; investimentos da segurança, é pensando no combate a violência contra a mulher também; geração de emprego e renda que atendam as profissionais femininas de forma justa e que propicie condições para sua autonomia.

Dentro desta mesma lógica, construímos diferentes ações específicas na defesa de mulheres. Enquanto deputado, apresentei alguns requerimentos solicitando a instalação de ‘Delegacias da Mulher’ para Sarandi. Da mesma forma, cobramos a atenção aos municípios com atendimento de gestantes, em especial as mais vulneráveis com o acompanhamento de pré-natal. Iniciei um debate com mulheres que sofrem de trombofilia na gestação, onde necessitam de medicamentos quais o estado hoje ainda não fornece. Articulamos emendas na entrega de ambulâncias e equipamentos de mamografia. Protocolamos projetos que estão tramitando, um que visa garantir a gratuidade na passagem dos ônibus intermunicipais para gestantes que precisam se consultar em cidades vizinhas e outro que prevê licença remunerada para servidoras vítimas de violência.

Estas e outras ações, iremos manter e devemos avançar. Nosso mandato está comprometido com as mulheres e todas as pautas que couber a mim defender, propor e cobrar, sempre estarei ao lado da defesa de políticas públicas que garantam a equidade e o fim da discriminação de gênero. Neste dia 8 de março, desejo força e muito mais conquistas para as mulheres!

Arilson Chiorato é Administrador, Mestre em Gestão Urbana, Deputado Estadual e presidente estadual do PT Paraná.

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