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Arilson pede informações sobre o cancelamento do concurso da Polícia Civil

O cancelamento da prova objetiva do concurso para a Polícia Civil, anunciado 5 horas e dezoito minutos antes do início da aplicação, gerou indignação entre os mais de 100 mil inscritos para uma das 400 vagas ofertadas. O deputado Arilson Chiorato (PT) questiona a manutenção do concurso mesmo após pedidos oficiais para que fosse adiada em razão do aumento de casos de covid-19, inclusive da nova variante do vírus, além das normas de saúde que visam à prevenção.

Outro motivo que levou o parlamentar a solicitar versa sobre o argumento apresentado pelo Núcleo de Concursos da Universidade Federal do Paraná (NC/UFPR) que alegou “problema logístico insuperável de realocação de candidatos e de provas, quanto também de segurança e de igualdade de condições de concorrência entre todos os candidatos”.

O deputado pediu informações, protocolada em plenário, ao secretário da Administração e Previdência, deputado Marcel Micheleto, e ao secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, coronel Rômulo Marinho Soares, sobre a ratificação da realização de prova para preenchimento de cargos de Delegado de Polícia, Investigador de Polícia e Papiloscopista do Quadro Próprio da Polícia Civil (QPPC) do Paraná diante do contexto de pandemia de coronavírus.

Entre os questionamentos estão:

 – Qual a motivação de manutenção das provas do concurso público da Polícia Civil no dia 21 de fevereiro mesmo diante de posicionamento da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba e Recomendações da DPE/PR e do MPT pelo adiamento da prova objetiva por “representar risco à segurança sanitária dos participantes e habitantes da Curitiba”?

– Quais providências serão adotadas para apuração de responsabilidades pelos envolvidos na organização do concurso, diante não fiscalização prévia e adoção das medidas sanitárias preventivas?

 – Serão previstos ressarcimentos ou alguma medida indenizatória aos inscritos?

Na avaliação de Arislon, justifica-se o Pedido de Informações em razão da necessidade de esclarecimentos acerca da manutenção da data de realização das provas apesar da existência de fatores nitidamente contrários e evidenciados pelo risco de acirramento de contaminação do novo Coronavírus (Sars-CoV-2) na cidade de Curitiba, pela grande quantidade de pessoas em circulação na cidade, transportes públicos, acomodações em hotéis e pousadas, entre outros fatores de risco.

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