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Arilson alerta aumento de casos e óbitos por Síndrome Respiratória não especificada no Paraná

O Deputado Estadual Arilson Chiorato apontou em seu discurso na sessão remota da Assembleia de (18/05), que o número de casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) não especificada, aumentou consideravelmente de 2019 para 2020, especificamente durante o período da pandemia de coronavírus.

Arilson alerta aumento de casos e óbitos por síndrome respiratória não especificada no Paraná

De acordo com Arilson, foi justamente nos meses de abril e maio de 2020 que ocorreu a explosão de casos no estado do Paraná. Sua análise parte do “Boletim da Gripe”, documento disponibilizado periodicamente pela SESA – Secretaria de Saúde desde 2016, quando enfrentamos muitas mortes por H1N1 em todo Brasil. Naquele momento a Secretaria de Saúde passou a emitir o “Informe Epidemiológico” que publiciza dados sobre contaminação e óbito de pacientes por sintomas de gripe e demais síndromes respiratórias. Os Boletins estão disponíveis nesse link para todos os cidadãos, para consulta.

Os números mostram que em 2019, entre a primeira e décima semana do ano, foram contabilizados 249 casos. Em 2020, no mesmo período, foram contabilizados 316 casos. Porém, entre a décima primeira e décima nona semanas de ambos os anos, foram contabilizados 269 casos em 2019 e 2308 casos em 2020. Que representa um número 8,6 vezes maior.

Também é possível avaliar o número de óbitos a partir do Boletim, sendo que até meados de maio de 2020, acumulávamos 8 vezes mais mortes que na média dos últimos 3 anos. 657 óbitos em 2020 contra a média de 80 mortes de 2017, 2018 e 2019. Um número verdadeiramente preocupante e assustador.

Arilson entende que “estes números podem ser condizentes com a pandemia de coronavírus, pois até o momento não há conhecimento de outro vírus ou nenhum outro fator que possa ter causado o aumento do número de casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave em 2020. Precisamos nos atentar e avaliar esses números com cuidado, a vida dos paranaenses importa tanto quanto dos italianos, espanhóis e franceses pelas quais choramos e lamentamos há dois meses atrás”.

O deputado ainda comenta que “existe uma diferença, porque a gente não respondia pelas estratégias de enfrentamento da crise na Itália, na Espanha ou na França. Mas somos responsáveis pelas estratégias do enfrentamento da crise no estado do Paraná. Por isso eu gostaria que o governador Ratinho viesse a público explicar esses números e mostrar o que o Poder Público do Paraná irá fazer neste sentido”.

A COVID-19 é um tipo de Síndrome Respiratória Aguda Grave – SRAG, assim como ela, existem outras. Os números analisados pelo deputado consideram apenas os casos e óbitos por SRAG não especificada, ou seja, pacientes que aprestaram sintomas de síndrome respiratória, mas que não tiveram um laudo conclusivo sobre qual a identidade do vírus que causou a morte do paciente internado. Sendo que pacientes podem até mesmo terem sido testados para COVID-19 com resultado negativo, porém, a testagem, como apontam os especialistas, tem um período ideal para a identificação do vírus no organismo, assim como pode ser que não tenha ocorrido coleta de material para realização do teste de coronavírus.

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Clovis Arns da Cunha afirmou ao G1 que o aumento destes números no Paraná podem apontar “casos prováveis de coronavírus que dependeriam de um segundo teste para ter a comprovação”, já que os testes para COVID-19 podem apresentar “falso negativo”.

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