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Fake news: estratégia para não falar da fome e da inflação

Por Arilson Chiorato – Deputado Estadual e Presidente do PT-PR


A eleição de 2022, assim como acompanhamos em 2018, está tomada por fake news. Apesar do termo em inglês ser recente, o Partido dos Trabalhadores (PT) e o presidente Lula enfrentam mentiras descabidas há décadas. Mentiras fabricadas com a clara intenção de confundir o eleitorado e desumanizar Lula.

Desde a última eleição, pudemos ver a força que têm as fake news, que foram responsáveis por desinformar milhões de eleitores e decidir o resultado eleitoral. É fundamental compreendermos que esta é uma estratégia de campanha, mas também política. Pois não é utilizada apenas em período eleitoral, pelo contrário, é a força motriz do bolsonarismo, pois dão evidência para seus canais virtuais com a viralização de vídeos e pautas específicas.

Desde a fundação do PT, Lula e o partido têm de conviver com mentiras, mentiras que deixaram resquícios até hoje, pois fomentaram preconceito e medo que apesar de invisíveis e simbólicos, pairam no imaginário social e fazem com que parte considerável do eleitorado se recuse a se valer da racionalidade.

Ao longo dos anos, já ouvimos que o PT iria tomar a casa das pessoas, mas o que aconteceu é que o governo do PT criou o maior programa habitacional da história do país, o Minha Casa, Minha Vida. Já ouvimos que o PT ia acabar com o Brasil, mas foi com Lula que nos livramos das dívidas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e nos tornamos a 6ª maior economia do mundo. Queriam incentivar o medo nas pessoas e diziam que o PT ia roubar as terras e dar para o MST. Outra mentira! Nos governos do PT as terras improdutivas foram adquiridas para servir à reforma agrária.

O PT tem compromisso com a verdade, com a inclusão social, com o combate à fome e à miséria. Esta eleição, assim como todas, deve ser pautada pelo debate econômico, o debate que faz sentido na vida das pessoas.

O brasileiro perdeu o poder de compra, está com o salário defasado, perdeu qualidade de vida. E isso é resultado da política econômica do atual presidente, que busca, a todo custo, virar a chave da eleição para a pauta moral, que na realidade é o falso moralismo.

Entre as antigas mentiras e as atuais fake news, temos como diferença o poder de disseminação através principalmente do WhatsApp. As redes sociais são de grande importância para a comunicação e informação, mas também são utilizadas para desinformar. Apesar do esforço em reduzir a possibilidade do encaminhamento de mensagens, o WhatsApp, Telegram e outros aplicativos de mensagem têm dificuldade em controlar a disseminação de notícias falsas, que são extremamente prejudiciais para a democracia.

Com as redes sociais, as mentiras se tornaram mais próximas, mais rápidas e tiveram um potencial de alcance anteriormente inimaginável.

Nesta eleição, estão falando que Lula vai fechar as Igrejas ou que tem pacto com o diabo, mas a verdade é que a criação da Marcha para Jesus, o Dia Nacional do Evangélico, a Lei da Liberdade Religiosa ocorreram nos governos de Lula. Já no governo Dilma foi criado o dia Nacional da Proclamação do Evangelho.

Entre as fake news mais utilizadas neste primeiro turno e que demonstram o desespero em perder a eleição e também o desrespeito com a democracia, está a que afirma que Lula vai liberar banheiros unissex nas escolas, assim como na eleição passada falaram de um tal de “kit gay”, que nunca existiu.

O PT tem compromisso com a infância, investiu na construção de creches por todo o Brasil, valorizou o magistério, incentivou a frequência escolar com o Bolsa Família e garantiu que as crianças tivessem o que comer. O PT aprovou o Fundo Nacional da Educação Básica, aumentou os recursos da educação pública. Este é o compromisso do PT com as futuras gerações, este é o projeto para as crianças brasileiras.

Quando a mentira toma conta do ambiente político, isso se torna um perigo. Pois a política é fundamental para as nossas vidas e precisamos tomar decisões baseadas em questões que condizem com a realidade. Além disso, é triste vermos pessoas do bem, da nossa família, pessoas que amamos, acreditando nestes absurdos que temos visto.

Mas não irão nos desanimar, pelo contrário, estamos comprometidos em dialogar e falar para as pessoas da importância de irem votar no segundo turno, para que nos próximos anos, possamos desconstruir o estrago que estão fazendo através da propagação de fake news.

Política é debate de ideias, não cabe a truculência nem o terrorismo. Vamos juntos e juntas rumo ao segundo turno, pela democracia, pela cultura da paz, pela inclusão social e combate à fome. No dia 30, é 13, é Lula!

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