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Deputado Arilson lamenta morte de estudante em Apucarana e alerta para retrocesso na educação

Em discurso, hoje (27), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), o deputado Arilson Chiorato (PT) lamentou a morte do adolescente Alekson Ricardo Kongenski, de 13 anos, ocorrida na terça-feira (21), após ser agredido por colegas nas proximidades do Colégio Estadual Cívico-Militar Padre José Canale, em Apucarana.

Líder da Oposição, o deputado Arilson ressaltou que o Estado deve promover ações pedagógicas de combate à violência no ambiente escolar e criticou o programa das escolas cívico-militares. “É hora do governo parar, fazer a mea-culpa, e dizer: erramos e vamos voltar atrás”.

O parlamentar observou que a morte do adolescente chocou Apucarana. “Lamentamos, e muito, a morte, causada pelos próprios colegas, de um garoto de apenas 13 anos. Infelizmente, é mais um caso de violência envolvendo colégio cívico-militar no Paraná, o que acende uma luz de alerta”, ressalta.

O deputado lembrou que, desde que foram implementadas no Estado em janeiro de 2021, já houve denúncias de casos de assédio sexual, agressões e ameaças de policiais contra estudantes em escolas cívico-militares de Paranavaí, Francisco Beltrão, Imbituva, Ponta Grossa, Campo Mourão e Curitiba.

“Precisamos de políticas pedagógicas de combate à violência, de promoção da tolerância, do diálogo, da orientação e atendimento especial aos educadores e estudantes. Ao militarizar a administração da escola pública, o governo instalou no ambiente escolar um sistema marcado pelo ‘patrulhamento ideológico’, de ‘aniquilamento da liberdade de cátedra’. É um retrocesso enorme para a educação do Paraná”, avalia.

Em seu discurso, o deputado Arilson destacou a decisão da Justiça de São Paulo, que determinou a suspensão, no dia de 10 junho, da implementação do programa de escolas cívico-militares no Estado, considerando o “risco de desvirtuamento das diretrizes básicas da educação, como previstas em nossa Constituição Federal”.

“Em São Paulo, a Justiça suspendeu o programa pelo seu cunho ideológico. No Paraná, a Oposição votou contra a implementação das escolas cívico-militares e denunciou ao Ministério Público a ilegalidade na consulta feita pelo governo sobre a conversão das escolas públicas ao modelo cívico-militar. É preciso ter claro que o processo de aprendizado deve ser primordialmente de respeito, de diálogo, de combate a todo tipo de violência, em favor da cultura, do conhecimento e do saber”, defende.

Além disso, o deputado Arilson acredita que a educação precisa de investimento para que os alunos possam estudar em um ambiente adequado e também em capacitação profissional, além de salários de acordo justo aos educadores.

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