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“BNDESPar deve lutar para mudar o futuro da Copel e dos copelianos e copelianas”, avalia dep. Arilson

Um requerimento com pedido de providências foi encaminhado nesta quarta-feira (06/09) ao Banco de Desenvolvimento Econômico e Social Participações S.A. (BNDESPar). O objetivo é que o banco adote uma nova conduta com a Companhia Paranaense de Energia (Copel), garantindo os atuais empregos e uma política de valorização profissional, além de garantir o desenvolvimento e a soberania energética paranaense e nacional.

A iniciativa do documento é do deputado estadual Arilson Chiorato (PT), que embasa o pedido de acordo com a participação do BNDESPar na Copel. O requerimento também é assinado por outros deputados da Bancada de Oposição. Com a venda das ações do Governo do Paraná ao mercado, o banco se tornou o maior acionista da companhia. “A consolidação da oferta de ações da Copel por parte do Governo do Paraná aumentou a importância do BNDESPar como ‘gestor’ da Copel”, afirma.

De acordo com o deputado Arilson, dos 31,1% de participação do total de ações no capital social, o Paraná agora tem 17,9%. Dessas, 32,32% são de ações ordinárias e 6,89% de ações preferenciais. Enquanto isso, o BNDES Participações S.A com 10,21% das ações ordinárias e 31,18% das ações preferências se torna o “maior acionista” único com 22,1% das ações.

Soma-se a esse “controle acionário” o fato de o BNDESPar, braço da União na Copel, ser credor da companhia. Em 31 de dezembro de 2022, a empresa paranaense tinha um total de R$ 2,3 bilhões em dívidas em aberto com o BNDES e a BNDESPAR sob operações de financiamento.

“Com essa alteração, o BNDESPar se torna um acionista estratégico, ou seja, pode mudar os rumos ao que tange as decisões tanto sobre o quadro de funcionários da empresa quanto de novos investimentos. O futuro da companhia é incerto, mas ainda acreditamos que é possível conversar e traçar um futuro diferente do sucateamento da Copel, uma gigante do desenvolvimento do Paraná”, avalia.

Além disso, de acordo com o parlamentar, a ideia é conversar sobre o Programa de Demissão Voluntária (PDV), que estimula os copelianos e copelianas a saírem em 12 meses da empresa sob o risco de, após um ano, serem demitidos sem grandes benefícios, e também a política da empresa que não garante, até o momento, respeito ou estabilidade para os funcionários que não aderirem ao PDV. “É justamente para o processo de PDV e para a terceirização que chamamos atenção ao BNDESPar, pois essas medidas vão levar a Copel a perder abruptamente capital humano e conhecimento especializado, precarizando tanto a empresa quanto os serviços prestados”, argumenta.

“Para o BNDES, que tem como missão retomar o protagonismo nas áreas de desenvolvimento econômico, social e ambiental brasileiro, rever algumas decisões tomadas pela atual gestão da Copel é fundamental para a sobrevivência da companhia”, comenta deputado Arilson.

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