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Arilson reconhece a luta do Movimento dos Atingidos por Barragens


No último domingo, dia 14, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) completou 30. A data, na avaliação do deputado Arilson Chiorato (PT), simboliza não só a luta por reassentamentos, mas também pelos direitos territoriais e sociais de comunidades inteiras, que foram arrancadas de suas terras em nome do progresso sem qualquer indenização.

Deputado Arilson Chiorato

O pedido de Voto de Congratulações pelas Comemorações aos 30 anos de lutas, resistências e conquistas do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), com expedição de Certificado de Menção Honrosa, é de autoria do deputado, professor Lemos (PT). O pedido recebeu também a assinatura de apoio e reconhecimento, além do deputado Arilson, dos deputados Antônio Anibelli Neto (MBD), Antonio Tadeu Veneri (PT), Luciana Guzella Rafagnin (PT).

Arilson recorda que em março de 1991 foi realizado o I Congresso dos Trabalhadores Atingidos por Barragens, em Brasília (DF), que unificou e consolidou o movimento como de caráter nacional. “Assim como ocorreu nas regiões Norte e Nordeste, onde milhares de famílias foram expulsas de suas moradias e perderam o direito à terra, muitas vezes, sem indenização, a mesma coisa aconteceu durante a construção da usina de Itaipu, aqui no Paraná”, comenta.

No Nordeste, a construção da Usina Hidrelétrica de Sobradinho, construída entre Sobradinho e Casa Nova, expulsou cerca de 72 mil pessoas e inundou mais de 4,2 mil km² de terras férteis. Na época, não havia plano de realocação para as famílias atingidas, e somente em 1974, a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) propuseram o primeiro plano de reassentamento às famílias, em Serra do Ramalho, distante 700 km da região atingida.

No Paraná, a construção da barragem da Usina Hidrelétrica de Itaipu também expulsou centenas de famílias e populações indígenas se viram obrigadas a deixarem a área. “Diferente do que já foi argumentado que esta área era desabitada, recentemente, começou o processo de reconhecimento mostrando o contrário. Atualmente, nas margens direita e esquerda do Rio Paraná e seus afluentes, onde está a hidrelétrica, vivem 24 comunidades indígenas na região”, ressalta.

Segundo Arilson, esse é só um exemplo de como comunidades inteiras foram suprimidas e ignoradas em nome do desenvolvimento. “O MAB, ao longo desses anos, vem justamente lutando para que essas comunidades tenham voz, sejam reconhecidas e reassentadas”, afirma.

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