O deputado estadual Arilson Chiorato, protocolou no dia 14/07, um requerimento endereçado ao Secretário Chefe da Casa Civil, Sr. Guto Silva, que busca informações sobre os procedimentos e valores destinados pela Fomento Paraná aos empreendedores paranaenses neste período de enfrentamento dos efeitos socioeconômicos da pandemia da COVID-19.
O gabinete do deputado Arilson está recebendo denúncias de empresários, em especial micro e pequenos empresários, sobre as exigências com excesso de burocracia para acessar o empréstimo, com relatos de desistência, ou de demora no processo, que especialmente pela ocasião, deveria ser simplificado, para atender quem precisa do crédito durante esse momento de crise econômico potencializada pela pandemia.
O deputado Arilson afirma que segundo os índices do SEBRAE, existem 39.190 pedidos de financiamento, 11.178 aceitos e 2.000 em fase de contratação, sendo que 47% dos pedidos foi negado aos empresários, enquanto apenas 21% conseguiu acessar o recurso. Outra questão importante de ser analisada é que em três meses de programa, só foi contemplada ¼ do que foi prometido, ou seja, nesse ritmo, levaríamos mais 10 meses para que fossem realizados os empréstimos no total disponível pelo programa que é de 480 milhões, até o momento apenas 119 milhões foram disponibilizados.
Entre os questionamentos, foram solicitadas as seguintes informações:1. Qual o valor total já emprestado pelo Programa Paraná Recupera até o momento; 2. Qual valor já avalizado pelo Fundo de Aval Garantidor das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Paraná?; 3. Quantos micro e pequenos empresários já acessaram o programa; 4. Quais as taxas de juros média, mínima e máxima, o valor emprestado até o momento e o número de empresas beneficiadas até o momento; 5. Quantos e quais municípios foram beneficiados; 6. Se há como flexibilizar a burocracia necessária para acesso ao programa, visto a quantidade de denúncias recebidas pelo deputado; entre outras coisas.
O deputado estadual Arilson Chiorato entende que “o Governo deve se empenhar em flexibilizar a burocracia, garantir o maior número de empresas contempladas. Os empresários estão passando dificuldade e é papel do Governo assegurar condições para que as empresas possam inclusive fechar as portas e fazer o isolamento social que é necessário. São as micro e pequenas empresas que geram a maioria dos empregos no Paraná, é preciso ter um olhar especial para esse segmento”.