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Arilson pede investigação sobre falha no armazenamento de 600 doses de vacinas contra Covid-19 em Apucarana

Uma alteração de temperatura no local de armazenamento de vacinas da 16ª Regional de Saúde (RS) de Apucarana pode ter comprometido 600 doses do imunizante da Pfizer. A 16ª RS já reconheceu, em nota, a instabilidade e o deputado Arilson Chiorato (PT) protocolou na quinta-feira passada (24/06), mesmo dia que o caso se tornou público, um requerimento pedindo investigação sobre o ocorrido na Comissão Especial (CE) da Vacinação contra a Covid-19. O pedido será analisado nesta segunda-feira (28/06) às 17 horas.

foto ilustrativa (rawpixel)

“Esse caso, além de lamentável, precisa ser investigado para apurar as falhas e, principalmente, evitar que volte a ocorrer. Não podemos dispersar nenhuma dose. Outras serão enviadas, nesse caso, para fazer a reposição desse lote, o que é correto. O fato é que 600 pessoas tiveram a imunização adiada”, afirma o deputado.

“Pedimos que seja feita a apuração das denúncias, punição a eventuais responsáveis e adoção de medidas preventivas para que esse tipo de instabilidade não volte a ocorrer e colocar em xeque novos lotes de imunizantes”, complementa Arilson.

A vacina da Pfizer tem a necessidade de armazenamento em temperatura muito baixa, demandando de ultracongeladores que a conservam em -70°C. Porém, por um período de 31 dias, a farmacêutica identificou que o imunizante pode ser armazenado em temperatura entre 2°C e 8°C, desde que o transporte dos imunizantes seja realizado em até 12 horas, dentro da mesma temperatura.

Na nota, a 16ª RS afirma ter notificado o Ministério da Saúde assim que percebeu a instabilidade na temperatura. A 16ª RS também diz em nota que pediu uma avaliação nas doses para saber se foi ou não comprometidas, porém não informou a quantidade de doses afetadas.

“A Comissão Especial precisa acompanhar esse caso de perto. Caso essas doses não tenham sido comprometidas, precisam ser aplicadas na população o quanto antes, senão correm o risco de vencerem e serem jogadas fora, quando poderiam salvar vidas”, alerta.

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