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Arilson Chiorato defende manutenção do Iapar e sua permanência em Londrina

Há alguns meses, o Governo Estadual apresentou o Projeto de Lei 594/2019, que agrupa em um só instituto o IAPAR (Instituto Agronômico do Paraná), a Codapar(Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná), a Emater (Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural) e o CPRA (Centro Paranaense de Referência em Agroecologia).

Foto: Divulgação/ IAPAR

Para o deputado estadual Arilson Chiorato, a medida é prejudicial à economia e ao desenvolvimento do Estado do Paraná.

“O IAPAR nasceu da necessidade de diversificar a agricultura paranaense, é uma potência científica e nas últimas décadas contribuiu para o desenvolvimento do agronegócio e da agricultura familiar. Ao longo do tempo, com o lançamento de variedades e melhoramento genético, o órgão facilitou e auxiliou muito a vida do agricultor”, conta.

Arilson também afirma que os problemas hoje existentes no instituto são frutos do descaso com que o governo tratou a entidade nos últimos anos.

“O Iapar não pode ser extinto pelos argumentos de que não tem mais a mesma eficiência. Pois, o Estado defasou o Instituto, que hoje possui menos da metade do quadro de efetivos contratados. Investindo apenas em terceirizados e estagiários. Essa medida dá espaço para as multinacionais que querem explorar esta potencial atividade”, argumenta.

Ainda, segundo Chiorato, a fusão do IAPAR com outras entidades do setor agrícola mostra o desconhecimento do Governo sobre a função de cada uma delas “O Paraná é um estado essencialmente agrícola, e o Governo pretende desmontar a pesquisa pública para entregar para as multinacionais. É o mesmo modelo que propõe para as universidades”.

O deputado também lembra que a entidade sempre teve papel imprescindível para o setor agrícola no Paraná. Um exemplo foi a atuação do Instituto após a geada de 1975, episódio que ficou conhecido como Geada Negra. O IAPAR foi o responsável por reestruturar o plantio de café no Paraná. Outro fator importante, para ele, é o fato de ser o único órgão estadual instalado fora da capital Curitiba.

“Querem centralizar tudo em Curitiba, o IAPAR é o único órgão do Governo com sede fora da capital. Além do desprestígio com o interior e com o Norte do Estado, a política do Instituto não pode estar descolada com a sua prática. Não atoa a sede fica em Londrina, pois para o desenvolvimento das pesquisas é necessário um solo fértil como o que temos aqui no Norte do Paraná”, finaliza.

Da Assessoria de Comunicação

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