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“Presenciamos um verdadeiro tratoraço sobre os interesses coletivos”, avalia deputado Arilson

A rotina legislativa foi intensa nesta quarta-feira (13/11) na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP). Dois projetos importantes foram aprovados em regime de urgência, o que impediu discussões mais profundas com a população. Em ambas votações, o deputado Arilson Chiorato (PT) reafirmou seu posicionamento contrário à venda da Celepar e também ao projeto de reestruturação da carreira militar, porque aumenta as desigualdades entre praças e os oficiais.

“Presenciamos um verdadeiro tratoraço sobre os interesses coletivos. Projetos de extrema importância foram votados às pressas, desconsiderando não só o diálogo com os servidores na Celepar e com os policiais militares, mas com toda a população. Além disso, as emendas propostas não foram analisadas com devido zelo, tendo o seu conteúdo descartado ou substituído”, avalia o deputado Arilson.

Nesta quarta-feira, para aprovar a venda da Celepar, a proposta tramitou em sessão extraordinária da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em três sessões plenárias – uma ordinária, uma extra e outra antecipada de segunda-feira (18). “Ou seja, o Governo é altamente eficiente quando é do seu interesse. Aliás, do interesse do mercado financeiro. Nos últimos meses, expus de forma assídua os perigos que a venda da Celepar representa, mas, hoje, os interesses econômicos falaram mais alto”, critica.

ADI – O deputado Arilson, que também preside o Partido dos Trabalhadores (PT-PR), reforça que, com a aprovação da venda da Celepar, medidas judiciais serão tomadas. “O governador Ratinho Jr. não pode continuar entregando os dados e o patrimônio do povo de bandeja para os amigos megaempresários. Para conter essa ação danosa e descabida já estamos estudando entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF)”, afirma.

Reestruturação da carreira militar

Esse projeto de reestruturação da carreira militar estadual também foi aprovado nesta quarta-feira e segue para sanção. Na avaliação do deputado Arilson, a proposta 542/2024, que foi votado na Comissão de Constituição e Justiça e nas três sessões desta quarta, amplia a desigualdade entre praças e oficiais. A emenda apresentada pela Bancada de Oposição também foi rejeitada.

“Fizemos tudo o que foi possível para modificar o projeto, que é ruim pela forma como foi feito, aumentando o abismo entre os praças e os oficiais. Mas por tratar também de aumento salarial, e como nunca votamos contra aumento em nenhuma categoria, votamos sim ao projeto”. 

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