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“Podem tirar de mim a coordenação da Frente Parlamentar, mas não minha luta por justiça no pedágio”, garante dep. Arilson

Após intensa argumentação jurídica sobre o cumprimento dos trâmites regimentais da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) sobre o pedido de continuidade da Frente Parlamentar sobre o Pedágio, o deputado Arilson Chiorato (PT), reforçou em plenário, que a sua atuação por justiça num novo modelo de pedágio transpassa o papel de coordenador dos trabalhos.

O parlamentar observou os avanços conquistados, em especial nos últimos dois meses, e reafirmou, em nome do presidente Lula, que o Governo Federal está aberto para um diálogo franco e fraterno para solucionar o pedágio no Paraná.

“Podem tirar de mim a coordenação da Frente Parlamentar, mas não minha luta por justiça no pedágio”, garante deputado Arilson, que frisando a abertura de negociações com o Governo Federal, como a reunião na Casa Civil com o ministro Rui Costa e também na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), realizada ontem (06/02)

Em sua fala, o deputado Arilson expôs os motivos que levaram à precariedade das estradas paranaenses. “O medo, nos últimos dias, virou pressa. Quem engavetou por 480 dias a delegação das rodovias estaduais ao Governo Federal, por medo que a perpetuação do pedágio mais caro da história do Brasil acontecesse em plena campanha eleitoral, agora ‘truca’ para tentar uma aprovação às pressas, que só beneficia as pedageiras”, ressalta.

“Se não foi uma estratégia eleitoreira, o porquê das faixas instaladas em todas as praças falando sobre o fim do pedágio caro? O suporto ultimato não será acatado. Não vamos aceitar uma modelagem, com mais 15 praças, aporte que inibe descontos e 40% após entrega das obras, porque nos últimos dois meses avançamos mais que nos últimos 4 anos de tratativas com o Governo Bolsonaro. Quatro, sim, porque desde 2019 o Governo do Paraná já discutia o assunto com o Governo Federal, mas na surdina”, observa.

Porém, na avaliação do deputado Arilson, os avanços começaram em janeiro, quando o diálogo com o Governo Lula teve início. “E ontem (06/03) sai ainda mais otimista da reunião com o ministro Rui Costa, que se demonstrou sensível à questão apresentada. Uma das sugestões por exemplo do ministro é que, mesmo que seja aporte financeiro, o valor dado seja para uso exclusivo de execução de obras, diferente da condição atual”, pontua.

“O desconto em leilão, que antes poderia começar em 1%, hoje é, no mínimo, 12%, de acordo com orientação do Tribunal de Contas da União, que apontou que qualquer desconto menor a 11.75%, as tarifas ficarão mais caras”, cita.

Manutenção – O deputado Arilson cobrou ainda que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) inicie a manutenção das rodovias paranaenses de forma imediata.

“O Governo Lula liberou R$ 700 milhões para isso, precisamos que os trabalhos comecem enquanto o pedágio é discutido com a seriedade e respeito que merece. E, em nome do presidente Lula, eu digo que o Governo Federal está aberto para um diálogo franco e fraterno para resolver o problema do pedágio no Paraná”, conclui.

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