Há quatro meses o projeto de lei 371/2021, que propõe a instituição do passaporte da vacina no Paraná, de autoria do deputado Arilson Chiorato (PT), aguarda um parecer da Comissão de Constituição, da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP). Um levantamento feito pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) mostrou que 80% dos casos de mortes e internamentos por Covid-19 são de pessoas não vacinadas.

“Essa informação reforça a necessidade de voltarmos a discutir a imunização. O passaporte da vacina é indispensável para sairmos dessa pandemia. Os números, mais uma vez, revelam a urgência de adotarmos novas medidas, inclusive, para evitar o surgimento de novas variantes, como a Ômicron”, argumenta o deputado Arilson.

Protocolado desde o dia 9 de agosto deste ano, o projeto de lei tem por finalidade estimular a vacinação contra a Covid-19. “Esse projeto não obriga ninguém a tomar a vacina, mas prevê restrições a locais e serviços públicos por pessoas que decidirem não se vacinar contra a Covid-19. O direito individual de não se vacinar está garantido, mas esse mesmo direito não pode colocar outras vidas em risco. Nosso objetivo é garantir a saúde de todos e todas”, afirma o parlamentar.

O deputado Arilson cita outros dados do levantamento. “Desde março, quando a segunda dose do imunizante passou a ser aplicada entre os brasileiros, as mortes pela doença despencaram 94%. Temos visto os números de mortes e internamentos caírem com o avanço da vacina e precisamos garantir que um pequeno grupo não coloque em risco à saúde coletiva”, diz.

“Espero que o passaporte da vacina seja analisado de acordo com argumentos científicos, para que possamos começar, em breve, um ano mais otimista, e não sob o alerta de vivermos lockdown novamente por puro desrespeito à ciência”, aguarda.   

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