Deputados da base do governo na Assembleia Legislativa mantiveram ontem o veto do governador Ratinho Jr. ao projeto do deputado Arilson Chiorato (PT) que instituía a gratuidade no transporte público intermunicipal para mães de recém-nascidos e gestantes de baixa renda no Paraná.
O objetivo da proposta era possibilitar que mulheres gestantes integrantes de famílias com até 3 salários mínimos pudessem comparecer a consultas médicas, exames e retornos, criando condições e incentivando a inscrição e frequência nos programas de assistência pré-natal, ao parto, puerpério e neonatal, conforme as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).
O projeto foi aprovado em 21 de dezembro e, em seguida encaminhado, para sanção do governador. No dia 20 de janeiro, no entanto, Ratinho Jr. optou por vetar a medida. Colocado em votação ontem, o veto foi mantido por 29 votos a 12.
Em sua fala, o deputado Arilson reforçou que o projeto de lei seria um instrumento para complementar a política de assistência e promoção dos direitos da mulher.
“As gestantes do Paraná precisam de uma medida como esta, principalmente as que moram em cidades pequenas, que necessitam se deslocar para centros maiores em busca de serviço de saúde especializado. O veto do governador é um não direto a todas às mulheres, é um veto à vida, pois sabemos da importância dos cuidados durante e pós-gestação”, lamentou o vice-líder da Oposição.
Com assessoria da Oposição