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Líder da Oposição critica omissão de Ratinho Jr. sobre reajuste a servidores e tarifaço de Trump

O deputado estadual Arilson Chiorato (PT), Líder da Oposição na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), criticou nesta segunda-feira (4) a decisão do Governo Ratinho Junior (PSD) de não enviar proposta de reajuste salarial aos servidores públicos em 2024.

“Infelizmente, não é novidade a forma como o governador trata o servidor público. Já são sete anos sem diálogo. Durante a campanha, prometia ouvir os sindicatos. Hoje, ele mesmo admite que não recebe representantes há anos. A prática é o oposto do discurso”, afirmou o deputado Arilson.

O parlamentar destacou que a defasagem salarial acumulada dos servidores estaduais já ultrapassa 42%. “O governo não fala nem de inflação, nem de perdas históricas. O funcionalismo está sendo ignorado”, completou.

Benefícios para poucos, abandono da maioria

O Líder da Oposição também voltou a criticar as isenções fiscais concedidas pelo governo estadual. “Enquanto nega reajuste aos servidores, Ratinho Jr. entrega benefícios bilionários a grandes grupos econômicos. Só em 2024, devem ser mais de R$ 20 bilhões em renúncias”, apontou.

De acordo com o deputado, o Estado adota uma política que concentra renda e fragiliza os serviços públicos. “É a mesma lógica de sempre: tira do povo e entrega para um seleto grupo. Mas é o servidor que movimenta a economia local. Ignorá-lo é enfraquecer o Paraná.”

Exportações ameaçadas e Governo Ratinho Jr. calado

O deputado Arilson também cobrou posicionamento do Governo do Paraná diante do tarifaço anunciado por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. A medida pode causar prejuízos diretos à economia paranaense.

O Paraná está entre os estados mais afetados. Cerca de 97% das exportações entram na lista tarifada. Segundo o Líder da Oposição, que também é presidente do PT-PR, o governo federal está agindo, mas Ratinho Jr. segue em silêncio: “Nenhuma medida, nenhuma proposta, nenhum debate. Isso é grave”.

Para o deputado Arilson, o momento exige liderança e iniciativa. “O governador precisa se posicionar. Vai discutir ICMS [Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias]? Vai proteger os setores mais atingidos? Por enquanto, a única certeza é o silêncio, e o povo do Paraná merece mais do que isso”.

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