A partir de agora, o município de Floresta é oficialmente a Capital do Milho Safrinha no Paraná. O título, proposto pelo deputado estadual Arilson Chiorato (PT), foi aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa (Alep) na última terça-feira (28/09). O deputado Anibelli Neto é coautor do projeto de lei 16/2020, que agora segue para sanção do governador.

Para o deputado Arilson, o título é uma maneira de reconhecer o protagonismo do município no plantio do milho safrinha, adotado desde os anos de 1970. “Atualmente, a técnica de plantio do milho safrinha é conhecida e usada em diversas regiões brasileiras, mas Floresta continua se destacando, o que a faz jus ao título de Capital do Milho Safrinha”, comenta Arilson.

Para o deputado, o título também tem por objetivo contribuir com o desenvolvimento econômico do município, que há 50 anos tem aprimorado a técnica com apoio de novas tecnologias. “Aproveito para parabenizar a todos e todas que se dedicaram ao cultivo do milho safrinha, que é uma alternativa de renda para quem vive da agricultura”, diz.

Arilson lembra ainda que o pedido chegou ao seu gabinete através de representantes do Partido dos Trabalhadores (PT) local, da Prefeitura e também do técnico agropecuário no Departamento Municipal de Agricultura de Floresta, Edson Amieiro, que na época era secretário de Agricultura.

Edson explica o cultivo do milho safrinha começou após seguidas frustrações com a cultura do café, principalmente resultantes das geadas severas na década de 1970, em especial de 1975. “As culturas de inverno como o trigo oferecia pouco retorno, o que impulsionou os agricultores a apostarem no cultivo extemporâneo do milho nessa época. Depois com o avanço de tecnologias, o cultivo do milho safrinha ganhou mais espaço”, relembra.

Para Edson, o título é uma forma de reconhecimento ao trabalho dos pioneiros do milho safrinha no município. “Também entendemos que esse título favorece o desenvolvimento e crescimento da região, porque possibilita alternativas que podem ser somadas aos fatores que fomentam à produção de milho safrinha no município”, diz.

“O título também é uma maneira de fazer justiça a esses agricultores, que lá em meados dos anos de 1970, apostaram no cultivo, o que possibilitou o milho safrinha ter a expressão que tem hoje em todo o Brasil e até fora. Ou seja, Floresta mudou o cenário do agronegócio brasileiro e isso não é pouca coisa”, avalia.

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