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Em audiência sobre pedágio, deputado Arilson volta a defender menor tarifa e garantia de obras

A campanha “Sem Duplicação, Pedágio Não”, promovida pela Sociedade Civil do Paraná (Socipar), foi tema de audiência pública na manhã desta terça-feira na Assembleia Legislativa do Paraná. Na pauta, a necessidade de duplicação do trecho da BR-376, entre Paranavaí e Nova Londrina, uma vez que a obra, aguardada pela população da região Noroeste do Estado, não está prevista no Lote 4 das concessões do pedágio.

O deputado Arilson Chiorato (PT), que participou da audiência pública, avalia que um dos maiores desafios é evitar que a história dos pedágios se repita. “O Paraná teve um pedágio caro, superfaturado, que custou vidas, por causa de obras que deveriam ter sido executadas e não foram. Apenas 51% das obras de duplicação previstas foram entregues, 57% das terceiras faixas e 38 grandes obras, como viadutos e contornos, sumiram do contrato”, pontua.

“O nosso grande desafio, como parlamentar e cidadão, é não permitir que tudo isso ocorra novamente. O modelo de 2019, planejado pelo ex-ministro Tarcísio de Freitas, do Ministério de Infraestrutura, pela Secretaria da Infraestrutura e Logística (SEIL) e pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), repetia muitos erros do projeto anterior. Com o início do Governo Lula, conseguimos alguns avanços”, afirma.

O parlamentar, que coordenou a Frente Parlamentar sobre o Pedágio, citou algumas conquistas, como o aumento da curva de aporte, que saiu de 1% para 18%. “Conseguimos avançar sobre a contagem de veículos, que estava defasado. Esses avanços conseguimos através da Frente Parlamentar, que se reuniu com o ministro dos Transportes, Renan Filho, em Brasília. Nós não podemos aceitar pagar pedágio sem duplicação da via. Será vergonhoso para o Governo do Paraná colocar pedágio numa pista simples”.

Essa luta é nossa e, tenho certeza, que vamos conseguir avançar mais, porém, para isso, é preciso união. Não podemos ter um pedágio caro, ineficiente e sem obras. Precisamos de qualidade nas rodovias e garantia de obras. O pedágio não pode matar o povo paranaense, seja por falta de segurança nas rodovias ou por asfixia financeira, por excesso de praças e tarifas exorbitantes. Precisamos de garantias para que as concessionárias adotem a menor tarifa e se responsabilizem pela realização de obras”, ressaltou.

A audiência pública, proposta pelo deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), também contou com a presença de vários outros parlamentares, prefeitos da região Noroeste e lideranças.

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