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Deputados querem preferência em bancos e lotéricas para pessoas do grupo de risco

O deputado estadual Arilson Chiorato co-assinou com mais cinco deputados, no dia 22/06, projeto que visa instituir preferência de atendimento nas instituições financeiras como bancos, cooperativas de crédito e casas lotéricas para pessoas que fazem parte do grupo de risco do novo coronavírus, como idosos, gestantes e portadores de doenças crônicas.

(Foto: Diorgenes Pandini, Diário Catarinense)

A preferência nas filas se dá para que as pessoas pertencentes ao grupo de risco fiquem menos expostas ao contágio, visto que estão propensas a desenvolverem maiores complicações e também precisarem de leitos de UTI, sobrecarregando assim, ainda mais o sistema de saúde. Essa é portanto uma medida de redução de danos, que evita o contágio das pessoas que podem experienciar situações mais difíceis com o vírus.

O Projeto prevê que as pessoas precisam comprovar a situação de risco, idosos devem portar documento foto, gestantes um atestado de gravidez e portadores de doenças crônicas, um atestado que identifique a enfermidade. Também está previsto no projeto que em caso de descumprimento das normas, os estabelecimentos estarão sujeitos a multa.

Outras medidas são que todos os bancos e lotéricas deverão tornar todos os caixas presenciais para atendimento preferencial a idosos, e que bancos privados que realizem pagamento salarial a idosos devem se adequar às medidas de segurança necessárias recomendadas pela Organização Mundial de Saúde.

O deputado Arilson defende o projeto por entender que além de proteger a vida destas pessoas que tem maior propensão a desenvolverem complicações, protege ao mesmo tempo os hospitais de superlotação. “É um projeto que valoriza a vida das pessoas mais vulneráveis ao vírus e também o nosso sistema de saúde, que deve ser protegido. Estamos em um momento em que o grau de contágio e as mortes estão aumentando assustadoramente, e a cada dia mais as pessoas precisarão de leitos de hospital, se a gente puder diminuir esse impacto, temos que fazer”.

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