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Deputado Arilson relembra legado de papa Francisco em prol da justiça social

Durante a sessão plenária desta terça-feira (22), parlamentares da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) prestaram homenagem ao Papa Francisco, que morreu na segunda-feira (21). Reconhecido por seu posicionamento firme em defesa dos pobres e da justiça social, o Papa foi lembrado por sua atuação em favor da dignidade humana e por colocar os excluídos no centro das atenções.

O Líder da Oposição, deputado Arilson Chiorato (PT), destacou que o Papa Francisco foi um líder que “falava com os olhos voltados aos que mais precisavam”. Ao citar a frase “Não há democracia com fome, nem desenvolvimento com pobreza, nem justiça com desigualdade”, o parlamentar afirmou que enfrentar as desigualdades deve estar no centro das políticas públicas.

O deputado Arilson reforçou que a luta da Oposição é por um Paraná mais justo, com um Estado presente onde a vida é mais dura. “Questionamos prioridades orçamentárias, denunciamos retrocessos sociais e defendemos um Estado que inclua, não que abandone”, afirmou.


Um papa político no melhor sentido
O deputado Arilson também criticou a repressão a manifestações no Paraná e lembrou outra fala de Francisco: “Em vez de justiça social, spray de pimenta”. Para o Líder da Oposição, estudantes, professores e movimentos sociais que se levantam contra retrocessos, como a terceirização das escolas ou a privatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel), devem ser ouvidos – não silenciados.

O parlamentar também alertou sobre os riscos de entregar empresas públicas como a Copel e a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) ao capital privado. “O Papa foi claro: o dinheiro deve servir, não governar. Mas aqui vemos tarifas subindo, serviços precarizados e um Estado que se ausenta justamente de quem mais precisa”, disse.

Francisco, segundo o deputado Arilson, foi o Papa dos pobres, o primeiro latino-americano, e um líder que nos ensinou a unir discurso e prática, fé e ação, coração e razão. “Ele nos mostrou que fazer política é, antes de tudo, acolher quem está fora do orçamento, priorizar quem nunca foi priorizado”.

Um legado que convoca à coerência
Ao concluir sua fala, o Líder da Oposição afirmou que o Papa Francisco deixa um legado vivo. “Ele nos ensinou que a fé não está dissociada da ação. Que coerência entre discurso e prática é o que dá sentido à política”.

O deputado Arilson reafirmou o compromisso da Bancada com uma atuação baseada na escuta, na coragem e na empatia. “Estamos aqui para lutar por dignidade não como discurso, mas como prática política diária. Que sua memória siga viva e que possamos honrá-la trabalhando por um Paraná mais justo, humano e inclusivo”.

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