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Deputado Arilson cobra agilidade da Copel após quedas de energia e defende “função social” da empresa

Em discurso nesta segunda-feira (25) na Assembleia Legislativa (Alep), o deputado Arilson Chiorato (PT) cobrou rapidez da Copel no restabelecimento da energia elétrica após as chuvas que atingiram o Estado na madrugada do último sábado. Mais de um dia após a tempestade, na tarde de domingo, milhares de unidades consumidoras, em diversos municípios, ainda permaneciam sem energia elétrica. Líder da Oposição, o deputado Arilson ainda defendeu a “função social” da Copel.

“Entendemos que temporais são imprevisíveis, mas não é a primeira vez que o Estado enfrenta uma situação como esta, a Copel precisa estar mais preparada! É inaceitável que a Copel, que gerou R$ 5 bilhões de lucro em 2021, que pagou R$ 427 mil de salário para o presidente, não esteja pronta para dar uma resposta mais rápida e eficiente para a população.”

Segundo o deputado Arilson, produtores de aves da região noroeste foram um dos mais prejudicados pela demora no restabelecimento da rede e precisaram recorrer a geradores movidos a óleo diesel para manter a ventilação nos barracões.

O deputado criticou ainda que o modelo de gestão adotado pelo governo Ratinho Jr. na Copel tenha foco no lucro da empresa, e não na qualidade dos serviços para a população: “a qualidade do serviço entregue à sociedade importa menos que o resultado financeiro”.

“É justamente pensando em aumentar os lucros, melhorar os resultados no curto prazo, distribuir mais dinheiro para os acionistas e para a diretoria, que a Copel optou por diminuir as equipes de enfrentamento a situações como esta que ocorreu no final de semana. Antes, cada município contava com uma equipe qualificada de técnicos para atuar no restabelecimento da energia, mas lentamente estas equipes foram sendo substituídas por terceirizados, que não têm a mesma qualificação, conhecimento e comprometimento com a sociedade”.

Por fim, Arilson ressaltou que o governo do Estado precisa “pensar mais no povo” e defendeu a “função social” da Copel.

“A escolha política do governo Ratinho Jr. na condução da Copel está prejudicando o Paraná. A energia, assim como a água, virou um negócio nesse governo. O que temos hoje é a ‘nova política’ do governo Ratinho Jr., que pega o dinheiro da Copel e, em vez de reinvestir na empresa, entrega para o acionista, em vez de investir em segurança, saúde, educação, entrega para o acionista. Chega! Precisamos que o governo pense mais no povo, nas pessoas, nas vidas. Qual a lógica em defender o resultado financeiro da Copel, em vez de entregar mais saúde para a população? A Copel pertence ao povo!”.

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