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Dep. Arilson, líder da Oposição, cobra 9% de reajuste para os servidores do Executivo

Líder da Oposição na Assembleia Legislativa (Alep), o deputado Arilson Chiorato (PT) saiu em defesa dos servidores públicos do Poder Executivo e cobrou que o governo Ratinho Jr. aplique ao funcionalismo do Estado, no mínimo, o percentual de reposição salarial de 9% aprovado aos servidores do Tribunal de Justiça, Ministério Público, Poder Legislativo, Tribunal de Contas e Defensoria Pública.

Em discurso na terça-feira (22/03) na Assembleia, o deputado Arilson destacou que, em maio, as perdas salariais acumuladas dos servidores do Poder Executivo serão superiores a 34%. Segundo o parlamentar, o Estado possui condições fiscais e financeiras para aplicar um reajuste muito maior do que o concedido em janeiro deste ano, de apenas 3%: “basta vontade política”.

“O que precisamos entender é que é uma opção política do governo. Estamos solicitando ao governo do Estado que todos os servidores do Executivo passem a receber, no mínimo, o mesmo aumento, de 9%, dos funcionários dos demais Poderes. Está em tempo do governo mandar para a Assembleia um projeto em regime de urgência que aumente de 3% para 9% o reajuste salarial do Executivo. É simples, basta a vontade política, porque as condições financeiras estão comprovadas, a margem fiscal está confirmada. Ou o governo vai querer tirar mais dinheiro do servidor público para fazer renúncia fiscal para as grandes empresas?”.

O pacote de projetos que prevê aumento parcelado em janeiro, agosto e dezembro de 2022, totalizando 9% de reajuste, para os servidores dos demais Poderes, foi aprovado em segunda discussão na tarde de hoje na Alep. Segundo o deputado Arilson, a oposição votou de forma favorável por “entender a importância da valorização do serviço público e dos servidores públicos”.

“A Oposição entende a importância do serviço público e a valorização que o servidor público precisa ter. Votamos sim e apresentamos um requerimento pedindo que o governo do Estado estenda os mesmos 9% para toda a categoria do serviço publico estadual. Que todos os trabalhadores do serviço público recebam, no mínimo, os 9% de aumento!”. Também assinaram o requerimento os deputados Goura (PDT), Luciana Rafagnin (PT), Professor Lemos (PT), Requião Filho (PT) e Tadeu Veneri (PT).

Por fim, o deputado disse que é inadmissível a política de renúncia fiscal do governo Ratinho Jr., que entrega R$ 17 bilhões em arrecadação ao mesmo tempo que o investimento total com pessoal do Estado é de R$ 11 bi. Segundo Arilson, é o “governo tirando dinheiro dos servidores e do serviço público para pôr na mão do grande empresário”.

“Não podemos admitir que o investimento com pessoal no Paraná seja de R$ 11,5 bilhões enquanto a renúncia fiscal é de R$ 17 bilhões. Daria para pagar toda a folha de pagamento do Estado. 1% de aumento aos servidores do Executivo corresponde a R$ 115 milhões. Se o governador der 10% de aumento, daria R$ 1,15 bilhão. A renúncia fiscal é 17 vezes maior do que 10% de aumento para os servidores! É o governo escolhendo para quem governar, é uma decisão política: tirar dinheiro dos servidores e serviço publico para pôr na mão do grande empresário”.

Foto- Alep/Orlando Kissner

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