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Comissão Parlamentar acompanha, em Foz do Iguaçu, investigações sobre assassinato de Marcelo Arruda

A Comissão Parlamentar formada para acompanhar as investigações sobre o assassinato do guarda municipal e militante do Partido dos Trabalhadores (PT), Marcelo Arruda, cumpriu nesta segunda-feira (18) uma série de atividades em Foz do Iguaçu. Na visita, os deputados Tadeu Veneri (PT) e Delegado Jacovós (PL) se reuniram com a delegada Iane Cardoso, titular da Delegacia de Homicídios; com o juiz da 3ª Vara Criminal, Gustavo Germano Arguello; e com os promotores Tiago Lisboa Mendonça e Luís Marcelo Mafra, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Os parlamentares também se encontraram com a viúva de Marcelo Arruda, Pâmela Silva; visitaram o local do crime, o Clube Social Aresf (Associação Recreativa e Esportiva da Segurança Física); o Hospital Municipal Padre Germano Lauck; e participaram de uma reunião com dirigentes do Centro de Direitos Humanos e Memória.

Coordenador da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa (Alep), Veneri cobrou rapidez na perícia dos dados do celular do assassino, o policial penal Jorge Guaranho. Ele anunciou que a Comissão Parlamentar irá propor à Secretaria de Segurança Pública a criação de uma força tarefa para que as informações apuradas sejam incluídas na investigação o mais rápido possível.

“A informação que o Ministério Público nos colocou é que teremos a decodificação das informações do celular, que foi autorizada a quebra de sigilo, o mais rápido possível, para que possam colocar essas informações no inquérito. Amanhã mesmo iremos procurar o secretário de Segurança Pública, Wagner Mesquita, para que seja criada uma força tarefa para que possamos ter estas conclusões no prazo mais rápido”, ressaltou Veneri.

Veneri observou ainda que é preciso esclarecer as razões de Guaranho ter sido declarado morto pela Polícia, após ter cometido o assassinato.

“Tiramos algumas conclusões. Uma delas é que é preciso esclarecer uma grande dúvida que diz respeito ao fato de que Guaranhos, num primeiro momento, foi anunciado que teria ido a óbito, coisa que depois foi modificada. Mas há um lapso de 12 horas entre o que foi dito e o desmentido. Fomos ao hospital, e segundo o hospital, esta informação não partiu de lá”.

O deputado Delegado Jacovós (PL) ressaltou que a visita a Foz foi importante para que a Comissão Parlamentar possa tomar conhecimento das investigações. “Nos reunimos com entidades de Direitos Humanos, com o juízo de direito que preside os autos, com o Ministério Público, visitamos a delegada Iane Cardoso, temos todo um conhecimento da situação, existem encaminhamentos importantes para serem feitos, que faremos na Assembleia Legislativa, e estamos cumprindo o papel que foi designado pela Comissão Parlamentar”.

Entre os encaminhamentos discutidos está a sugestão para que o Poder Legislativo apresente formalmente ao governo do Estado a proposta da criação de uma força-tarefa para receber e investigar denúncias envolvendo casos de violência política no Paraná e também que o Estado garanta a proteção para familiares e testemunhas do caso Marcelo Arruda. No âmbito da Comissão Parlamentar, os deputados vão atuar para pedir rapidez na perícia do celular de Guaranho e solicitar informações sobre a suposta participação do Departamento Penitenciário Nacional no caso.

O deputado Arilson Chiorato (PT), membro da Comissão Parlamentar, precisou cancelar a visita a Foz do Iguaçu por motivos pessoais. À distância, ele acompanhou a agenda e ressaltou que a atuação da Comissão continua amanhã em Curitiba.

“Vamos continuar atentos e vigilantes a cada etapa desse processo. Não vamos permitir a impunidade, ao contrário, vamos trabalhar para que a justiça seja feita. Hoje, a Comissão esteve em Foz e, amanhã, os trabalhos continuam em Curitiba. A nossa luta é por justiça ao Marcelo Arruda e aos seus familiares e amigos e também pela paz e pelo respeito na política”.

Nesta terça-feira pela manhã, os deputados se reúnem o coordenador-geral do Gaeco no Paraná, procurador Leonir Batisti, e com a delegada Camila Cecconello, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do Estado.

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