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Chapa Lula-Alckmin une, com respeito, ideias diferentes em prol da reconstrução do Brasil

Por Arilson Chiorato, deputado e presidente estadual do PT-PR

Nesta quarta-feira tivemos a alegria de ver Lula ser oficializado como pré-candidato nas eleições presidenciais. Mais do que isso: oficializamos a chapa Lula-Alckmin, que considero extremamente necessária neste momento que enfrentamos o ódio e a violência política.

O XVI Encontro Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) levou o nome de Marcelo Arruda, para homenagear e saudar a vida de lutas de nosso companheiro que foi covardemente assassinado aqui no Paraná. Foi nesse encontro também que aprovamos a união das frentes democráticas para derrotar a intolerância e o ódio.

Precisamos recuperar o ambiente saudável de discussão política, o ambiente onde possamos divergir politicamente sem ter medo de represália ou coisa pior.

A chapa Lula-Alckmin é a prova de que podemos convergir mesmo onde há divergência e, diga-se de passagem, divergências tanto pontuais quanto históricas. Onde há espaço para o respeito, para o diálogo, há espaço para cultivar a esperança.

O Brasil precisa voltar a sonhar, o brasileiro merece voltar a se sentir orgulhoso e ter esperança de dias melhores, visualizar oportunidades e ter direito a uma vida digna. Já conhecemos essa realidade, pois a vivenciamos, já vimos que não é uma promessa vazia e eleitoreira, mas a forma de governar do maior líder político que este país já viu.

A aliança com Alckmin é fundamental para retomar a estabilidade política institucional, o respeito aos Poderes e também a confiança do cidadão na boa política. Onde dois diferentes, que representam diferentes grupos, podem trabalhar juntos pela reconstrução do Brasil, o fortalecimento do Pacto Federativo, das empresas públicas, da indústria nacional, do serviço público e dos direitos dos cidadãos.


Para reconstruir o Brasil é preciso derrotar o bolsonarismo, e derrotar o bolsonarismo só é possível com a união do campo democrático, pois vai além do resultado das eleições. Esta é uma tarefa que não é apenas de Lula e Alckmin, pelo contrário, eles estão sendo referência e servindo de exemplo sobre o que é necessário para reconstruir o país.

Após o período eleitoral, presidente, vice e todo Governo terão grande responsabilidade sobre a imagem e a narrativa para um ambiente de normalidade democrática. Mas na ponta, aqueles que os elegeram também terão responsabilidade sobre os rumos do país que queremos construir, no dia a dia, seja na fila da padaria, no trabalho, em casa.

Também precisamos estar comprometidos em criar um novo ambiente político, seja para nós ou para as gerações futuras, para que não precisemos passar novamente por um desastre tão grande quanto este.

Faço um chamado, para que estejamos prontos para fazer campanha, para elegermos Lula e o maior número possível de parlamentares alinhados com o nosso projeto. Mas também para que a gente saiba que existirá vida cidadã após as eleições, nossa vontade política tem que se transformar em prática social.

O que estamos vendo agora, com a aliança Lula e Alckmin, é que é completamente possível que dois diferentes estejam unidos por aquilo que têm em comum, e espero que esses dois grandes homens públicos, com este gesto de fraternidade e humildade, possam inspirar milhões de brasileiros a construírem uma cultura da paz e do respeito.

Vamos juntos e juntas pelo Brasil, com Lula e Alckmin por comida, moradia, emprego e paz.


Foto – Ricardo Stuckert

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