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Arilson questiona Governo sobre efetividade do ensino a distância

O deputado estadual Arilson Chiorato, protocolou requerimento no 015938/2020, que solicita ao Secretário de Estado da Educação, Renato Ferder, informações sobre a efetividade das aulas remotas, na modalidade à distância adotadas pela SEED durante a pandemia.

A pandemia do novo coronavírus que se alastrou também pelo Paraná, teve como medida de proteção a suspensão das aulas presenciais, dado que não existe vacina ou remédio e, até o momento, a única e eficaz medida que evita o contágio do vírus, é o isolamento social, o que impossibilita que os jovens e crianças continuem frequentando as escolas.

Porém, há um debate sobre a eficiência da educação à distância da forma que está sendo empregada, onde muitos alunos não tem acesso à internet ou a um aparelho eletrônico, como celular, tablet ou computador, e também da qualidade e falta de alcance do sinal dos canais que estão transmitindo conteúdos pela TV aberta. Situações que inviabilizam a equidade do ensino, onde uns passam a ter mais condições de acesso que outros escancaradamente, e também a utilização desse formato de ensino no calendário letivo, que acentua a desigualdade social e a isonomia em que a educação pública deve ser pautada.

Entre os questionamentos do deputado Arilson, estão: 1) Qual a presença diária dos estudantes no aplicativo; 2) Qual o percentual de acesso dos alunos da rede pública ao Aula Paraná, por regional do estado; 3) Se a SEED considera satisfatória a atual participação dos estudantes no aplicativo e se o formato adotado preenche a carga horária mínima obrigatória; 4) Quantos estudantes, por região, tem retirado os Kits de atividade e procurado a escola para acesso das aulas; 5) Solicita cópia dos relatórios de presença dos estudantes por Regional; 6) Quais são os impedimentos para que as aulas à distância sejam complementares, e que a reposição das aulas seja realizada presencialmente após a cessação dos efeitos da pandemia; 7) Se os estudantes que não tiverem acesso às aulas remotas terão posterior reposição presencial;

Outros questionamentos do deputado se dão sobre as críticas levantadas de que a empresa que fornece o aplicativo utilizado para as aulas à distância, seja o mesmo que trabalha em eleições presidenciais e por isso utiliza dados pessoais para leitura de perfil eleitoral, a empresa em questão está associada ao mau uso de dados privados dos aparelhos onde o aplicativo é instalado. Dessa forma, o deputado também questiona: 8) Quais as providências serão tomadas diante deste caso; 9) Quais as precauções o Governo adotou para que os dados dos adolescentes e dos professores não sejam utilizados, respeitando portanto, as normas de proteção de dados pessoais e dos direitos à intimidade daqueles que utilizam o aplicativo.

Arilson diz estar muito preocupado com a qualidade do ensino que os estudantes estão recebendo, ou que nem estão chegando a ter acesso, o que expõe uma fissura desigual entre os próprios estudantes. Arilson entende que nem mesmo os professores estão preparados para ministrar aulas online, visto que não receberam treinamento adequado e foram “pegos de surpresa”. O deputado entende que “é muito difícil se habituar a novas formas de trabalho, os professores, mesmo em casa, estão trabalhando mais, estão encontrando mais dificuldades do que as habituais para exercerem sua função com qualidade”.

Por outro lado, sobre os estudantes, a preocupação de Arilson é sobre a falta de acesso aos conteúdos, “não sou contra a educação à distância, penso que nesse momento é muito importante para os estudantes, materiais complementares que podem ser acessados pelo celular e que sejam transmitidos pela TV aberta. É inclusive uma forma de incentivá-los à expansão do conhecimento. Mas não podemos aceitar que este método substitua o calendário letivo, seja instrumento de aferição de qualidade e contem como hora-aula”.

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