Desde o retorno das aulas na rede estadual de ensino, em fevereiro, trabalhadores terceirizados têm feito diversas denúncias como redução do número de funcionários contratados, o que tem gerado sobrecarga de trabalho, salários menores para exercer mesma função e, mais, atrasos nos pagamentos. As queixas chegam por diferentes meios.

“Diante das inúmeras reclamações, não podia tomar uma decisão diferente. Por isso, entrei com um pedido de informações cobrando esclarecimentos e providências sobre esse verdadeiro desmantelamento dos serviços essenciais de apoio e, inclusive, de fraudes nas relações trabalhistas nas escolas estaduais”, ressalta deputado Arilson.

De acordo com o parlamentar, as reclamações são feitas por funcionários, pais e mães de estudantes e gestores, especialmente dos Núcleos Regionais de Cianorte, Curitiba, Maringá, Paranavaí, Ponta Grossa e Toledo. “Solicitamos a imediata fiscalização desses contratos e das empresas, porque foram contratas por quase R$ 500 milhões. Não é justo com os trabalhadores da Educação. Não é justo com os estudantes”, frisa deputado Arilson.

Segundo levantamento da APP Sindicato, os contratos com as terceirizadas vão custar R$ 178 milhões a mais do que o gasto previsto com os 9,7 mil funcionários(as) PSS demitidos (as). “Ou seja, essas empresas estão sendo muito bem pagas e não podemos permitir esse descaso com a educação”, diz.

O requerimento foi encaminhado na tarde desta segunda-feira (14/03) à Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná (Seed).