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“Sim à vacina, sim à vida, sim à saúde”, defende deputado Arilson

O deputado Arilson Chiorato (PT) defendeu, mais uma vez, o passaporte sanitário como instrumento para reduzir o número de mortes e internações por covid-19, além de reduzir a transmissão do vírus, conforme tem demonstrado estudos recentes. A defesa foi feita durante sessão plenária desta quarta-feira, 09/02, na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). “Eu tenho orgulho de dizer sim ao comprovante de vacinação para determinadas situações, locais e atividades. Sim à vacina, sim à vida, sim à saúde”, declarou.

O deputado encaminhou voto contrário ao requerimento, apresentado por 19 parlamentares, que pede tramitação em regime de urgência para projeto de lei que impede a instituição de passaporte da vacina no Paraná. O pedido foi aprovado no final da manhã desta quarta-feira ao receber 27 votos favoráveis.

“Eu me mantenho firme e coerente na defesa da saúde coletiva. O que aconteceu hoje foi uma tentativa clara de proibir a votação do PL 371/2021, de minha autoria, que propõe a instituição do passaporte da vacina no Paraná. Apresentei esse PL no início de agosto e, ainda tenho confiança, que o bom senso vai prevalecer”, espera.  

Na avaliação do deputado Arilson, a apresentação do requerimento em regime de urgência vai contra a ciência e a democracia. “Estão tentando proibir o passaporte da vacina que ainda não foi discutido nem foi votado. Isso não pode acontecer. Viva Ciência! Viva o SUS! Sim ao passaporte!”, afirmou Arilson.

O deputado Arilson acredita que o passaporte vai estimular a vacinação contra a covid. “Temos constatado, conforme estudos feitos pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), que 80% dos casos de mortes e internamentos por covid-19 são de pessoas não vacinadas ou com o ciclo de imunização incompleto. O que queremos é salvar vidas”, afirma.

Ainda de acordo o parlamentar, o passaporte da vacina não irá obrigar ninguém a tomar a vacina, apenas prevê restrições a locais e serviços públicos por pessoas que decidirem não se vacinar contra a covid-19. “O direito individual de não se vacinar está garantido, mas esse mesmo direito não pode colocar outras vidas em risco. Nosso objetivo é garantir a saúde de todos e todas”, afirma o parlamentar.

Crédito foto: Dálie Felberg/Alep

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