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Deputados contra a privatização da Repar e Fafen vão formar comitiva para ir ao RJ defender unidades do Paraná

(Foto: Orlando Kisner)

Os impactos da privatização da Petrobras e o fechamento da Fábrica de Nitrogenados e Fertilizantes da Petrobrás (Fafen) foram explanados no plenário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), durante o grande expediente da sessão plenária desta segunda (02).

A convite dos deputados da bancada do Partido dos Trabalhadores, o Diretor Sindical de Base do Sindicato dos Petroquímicos do Estado do Paraná (Sindiquimica), Paulo Antunes Rodrigues da Silva, falou sobre os impactos econômicos, sociais e ambientais da Privatização da Petrobrás, especificamente no Paraná.

O deputado estadual Arilson Chiorato (PT), ao abrir o grande expediente, lembrou a importância de se tratar deste tema tendo em vista o impacto que a medida pode trazer ao Paraná.

“Tratar dos impactos econômicos, sociais e ambientais da privatização da Petrobras. Isso representa o fim de muitos empregos, impostos na receita do Estado e o fim da produção a nível nacional de combustíveis e fertilizantes”, conta.

A Fafen-PR é uma unidade de operações da Petrobras, responsável pela fabricação de amônia e fertilizantes nitrogenados a partir de gás natural. Localizada em Araucária, atualmente emprega diretamente 396 trabalhadores e cerca de 650 trabalhadores terceirizados, totalizando cerca de 1.000 empregos.

Em Janeiro, a Petrobras anunciou o fechamento da Fafen, após uma tentativa fracassada de venda da unidade, durante o processo de privatização que a estatal vive atualmente.

Para Paulo Antunes, a sociedade paranaense ainda não tem noção dos impactos que essa medida vai trazer ao Paraná.

“Cidades que possuem subsidiárias da Petrobras, como Araucária e São Mateus do Sul, têm boa parte de sua economia ligadas a este setor. Sem contar nas perdas em arrecadação para os municípios e para o Estado do Paraná”, afirma.

Durante a fala, os deputados Michele Caputo (PSDB) e Professor Lemos (PT) levantaram a proposta da criação de uma comissão formada pelos trabalhadores, parlamentares e Governo Estadual para defender as unidades paranaenses da Petrobras e intermediar o não. Ideia que foi apoiada também por outros deputados.

“Precisamos somar forças para trabalhar por esta causa. Temos que marcar uma audiência na sede da Petrobras”, afirmou Michele Caputo.

O líder do Governo, deputado Hussein Bakri, se comprometeu a levar a proposta ao governador Ratinho Júnior “Vamos levar ao governador essa proposta, pois essa luta é de todos nós. O Governo Estadual também tem total interesse na manutenção desses postos de trabalho”.

Na sequência, o Presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSDB), anunciou que a Mesa Diretora da Casa apoia esta ideia e se coloca à total disposição para articular essa frente.

“A mesa executiva determina que seja formada uma comissão com os nossos deputados. Daremos todo o apoio necessário para a realização desta audiência na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro”.

Arilson Chiorato avalia como positiva a explação do assunto na Alep e agradeceu ao presidente e demais deputados pela sensibilidade com o tema.

“Agradeço ao presidente Traiano pelo apoio a esta causa e aos demais deputados que estão conosco nesta luta. Acredito que juntos, conseguiremos somar forças para reverter esta situação”, finaliza.

Por Louan Brasileiro, da Assessoria de Comunicação

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