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Ao lado de professores, deputado Arilson participa de ato que marca 10 anos do “Massacre no Centro Cívico”

Manifestações realizadas na manhã desta terça-feira (29) marcaram os dez anos do “Massacre do Centro Cívico” em Curitiba. O deputado Arilson Chiorato (PT) participou do ato em alusão à data ao lado dos educadores e também de servidores da saúde.

“Hoje, relembramos a luta dos educadores e também de todos os servidores públicos do nosso estado, que ainda enfrentam o sucateamento da educação, da saúde e a venda do patrimônio público, pelas mãos do governador Ratinho Jr”, disse.

O dia 29 de abril é uma data simbólica em defesa dos direitos dos educadores da rede pública. Há dez anos, professores, funcionários de escolas, entre outros servidores públicos, protestavam contra mudanças no fundo de previdência da categoria, impostas pelo Governo Richa, quando foram surpreendidos de forma violenta pela Polícia Militar.

“Os educadores foram brutalmente atacados com balas de borracha, gás de pimenta e bombas. Um episódio triste, violento e que revelou o desprezo pela educação e pelos servidores. Hoje, passados dez anos, é nossa responsabilidade manter viva essa data, porque ela mostra o que acontece quando o governo prefere reprimir em vez de dialogar”, afirmou o deputado Arilson, líder da Oposição, no plenário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

O episódio deixou mais de 200 pessoas feridas e ficou conhecido como o “Massacre do Centro Cívico”. Na avaliação do deputado Arilson, o acontecimento é uma “vergonha histórica”, que se arrasta aos dias atuais através dos ataques à educação e aos servidores. “Hoje, não há bombas, mas há cortes, terceirização das escolas, militarização do ensino e desrespeito à data-base. A repressão simplesmente se atualizou”, resumiu.

Realidade escolar – Em sua fala em plenário, o deputado Arilson contestou ainda os indicadores usados pelo governo Ratinho Junior para promover a política educacional.

Ele criticou o uso do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) como suposta prova de excelência. “Não é o melhor Ideb do Brasil, como dizem. O que temos é aprovação em massa, plataformas digitais sem acompanhamento pedagógico e exclusão de estudantes com dificuldade de aprendizagem”, afirmou.

O Ideb é um indicador criado pelo Governo Federal que combina a taxa de aprovação com o desempenho dos alunos em avaliações de português e matemática. (Com informações da Assessoria da Liderança da Oposição)

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