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Dia Internacional da Pessoa Idosa: a valorização e a conscientização sobre o respeito, o cuidado e as diferenças

Por Arilson Chiorato

No dia 1 de outubro é comemorado o Dia Internacional da Pessoa Idosa. Um dia que visa a valorização e a conscientização sobre o respeito, o cuidado e as diferenças.

Dia Internacional da Pessoa Idosa: a valorização e a conscientização sobre o respeito, o cuidado e as diferenças.

No Brasil, a população idosa tem aumentado consideravelmente devido ao crescimento da perspectiva de vida. Entre os anos de 2012 e 2018, a pesquisa “Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores 2018”, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), constatou o aumento de 8,8 para 20,9 milhões de pessoas acima de 65 anos no Brasil, uma diferença de 12,1 milhões.

Este é, inclusive, um dos argumentos utilizados erroneamente para se fazer a defesa da aprovação da Reforma da Previdência. Vale lembrar que hoje, no Senado, acontece o primeiro turno da votação da Reforma. É um descompasso! No dia em que se comemora a valorização da pessoa idosa, discute-se um projeto que acaba com garantias previdenciárias e retrocede em uma política social que visa uma vida digna para essas pessoas.

Hoje, no dia da pessoa idosa, mais uma vez dizemos NÃO à Reforma da Previdência, que tira direitos dos mais pobres e que vai empobrecer os idosos brasileiros, sem sequer mexer em privilégios dos que ocupam o topo da pirâmide da previdência.

Acompanhamos as dificuldades enfrentadas por esse fragmento da população, o que nos fez refletir e apresentar 2 (dois) projetos que vão de encontro às necessidades e direitos de valorização da vida da pessoa idosa. O primeiro trata de (PL 585/2019) que diz respeito à criação de Casas de Acolhimento e Centros de Convivência para idosos de baixa renda. Que justificamos pelo abandono ou pela falta de condição das famílias em cuidar dessas pessoas, o que acreditamos então ser dever do Estado zelar por àqueles que vivem em condições indignas.

E o segundo, (PL 700/2019), que reserva até 20% das vagas remanescentes de vestibulares de Universidades Públicas Estaduais para idosos, considerando que a educação também é um direito fundamental e que pode contribuir com a realização de indivíduos que sonham em ter uma formação acadêmica, mas que estão em pé de desigualdade na disputa com aqueles que acabaram de sair do ensino médio e de cursinhos pré-vestibular.

As políticas públicas para a parcela mais idosa da sociedade brasileira precisam estar na agenda dos Governos Federal, Estaduais e Municipais. Isso porque a projeção aponta para o aumento significativo do número de idosos nas próximas décadas, e nossa sociedade precisa estar preparada para bem atender essa população, com dignidade, respeito e oportunidades.

*Arilson Chiorato é Administrador, Mestre em Gestão Urbana e deputado estadual pelo PT-PR.

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